SEGURO DE VIDA – COMO MELHORAR SEU PLANEJAMENTO FINANCEIRO?

O seguro de vida não é um investimento. Ele é uma ferramenta de planejamento financeiro e planejamento sucessório que dá proteção social básica para o segurado e sua família. Espera-se que o segurado não precise usar o seguro, não é verdade? Mas se ocorrer uma fatalidade a apólice garantirá o custeio das despesas familiares e a renda da família se for bem contratada. Para ajudá-lo na escolha de um seguro de vida que efetivamente lhe dê suporte, elaboramos este post. Como usar o seguro de vida para melhorar o seu planejamento financeiro? Acompanhe nossas dicas de planejamento e direitos!

Seguro de Vida e Planejamento Financeiro
Seguro de Vida e Planejamento Financeiro

QUAIS OS PRINCIPAIS CUIDADOS PARA CONTRATAR O SEGURO DE VIDA?

Na contratação do seguro de vida é muito importante que o segurado entenda claramente as coberturas do seguro e verifique se o capital segurado é suficiente. Saiba que a apólice pode oferecer cobertura para situações de morte, invalidez, despesas médicas e hospitalares, diárias por incapacidade temporária ou internação hospitalar, doenças graves, além de outras. Contudo, além de ter um bom corretor de seguros, é importante que você também entenda o contrato de seguro com o auxílio de um advogado de sua confiança. Alistamos abaixo três erros comuns que acontecem na contratação de seguro de vida, prejudicando a indenização. Fique atento aos seus direitos!

NÃO CONFUNDA SEGURO DE VIDA COM SEGURO PARA ACIDENTES PESSOAIS!

Em regra, o seguro de vida cobre qualquer morte, seja ela morte natural, morte acidental ou morte por doença. Mas o problema é que na contratação o consumidor geralmente faz confusão com o seguro de acidentes pessoais. O seguro de acidentes pessoais é mais barato e é muito oferecido pelos bancos aos seus clientes. Contudo, a cobertura é limitada, pois o seguro de acidentes pessoais cobre apenas sinistros relacionados aos acidentes involuntários, como por exemplo, os de trânsito e violência. Ou seja, não oferece cobertura para os eventos de morte por causas naturais ou por doenças. Fique atento! Afinal o seguro de vida tem uma cobertura mais ampla!

PRESTE ATENÇÃO AO ÂMBITO GEOGRÁFICO DA COBERTURA

No seguro de vida há uma cláusula estabelecendo o âmbito geográfico da cobertura do seguro. De maneira bem simples, há seguros que cobrem eventos em qualquer parte do globo terrestre. Mas há seguros que cobrem eventos ocorridos somente em território nacional ou regional. Esta é uma cláusula que poucos prestam atenção na contratação, mas é de suma importância para o planejamento financeiro. É importante que o segurado preste bastante atenção contratando uma cobertura mais ampla. Ou então fique atento para a contratação de um seguro complementar para eventuais viagens, principalmente ao exterior.

O QUE É MELHOR? UM SEGURO SIMPLES OU COMPLETO?

Muitos clientes optam por um seguro de vida completo com muitas coberturas: morte, invalidez, doenças graves, diárias por incapacidade, etc. Mas geralmente a apólice prevê a liquidação antecipada do seguro. Pela liquidação antecipada quando uma das coberturas é acionada, há o imediato cancelamento das demais coberturas. Ou seja, num seguro de vida completo, se o segurado contrai uma doença grave e aciona o seguro, recebendo a indenização, ele automaticamente cancela as demais coberturas, como morte e invalidez.

Por esse motivo, é muito importante que você entenda o contrato e saiba o que prevê sobre a liquidação antecipada. Alguns consumidores atentos preferem contratar um seguro de vida simples diferente para cada cobertura almejada. Embora no final tenham que administrar várias apólices, garantem que as demais coberturas permanecerão mesmo que uma delas venha a ser acionada.

Tudo dependerá do seu planejamento financeiro. Contudo, fique atento para entender bem a apólice do seguro e garantir as coberturas, consultando, se necessário, um advogado da sua confiança.

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O SEGURO DE VIDA!

Na contratação do seguro de vida surgem muitas dúvidas que deixam o segurado bem confuso! Alistamos abaixo algumas questões frequentes, bem como nossas principais recomendações!

1) Quais coberturas contratar num seguro de vida?


Recomendamos a contratação das seguintes coberturas: 1) Morte (qualquer causa) – cobertura que garante uma indenização para a família ou demais beneficiários em caso de morte do segurado por motivo de doença ou por acidente; 2) Invalidez permanente por acidente e doença – cobertura que garante indenização para o segurado diante de invalidez permanente total ou parcial por motivo de acidente ou doença; 3) DIT – Diárias por Incapacidade Temporária – cobertura que garante o pagamento de diárias enquanto o profissional liberal estiver afastado do trabalho devido a uma doença ou acidente. Como já mencionamos no post, fique atento para não contratar uma cobertura restrita às situações de acidente apenas, certificando que exista cobertura também para situações de doença.

2) Seguro de Vida e Previdência Privada – qual a diferença?


Tanto a Previdência Privada como o Seguro de Vida integram o planejamento previdenciário e o planejamento sucessório e objetivam resguardar o segurado e sua família de situações imprevistas. A Previdência Privada pretende a proteção financeira mediante o acúmulo de patrimônio no longo prazo, através da poupança e investimentos, garantindo um complemento à aposentadoria pública. O Seguro de Vida, por sua vez, é uma ferramenta de planejamento financeiro para cobertura de riscos como morte, invalidez e doença, garantindo uma indenização ao segurado ou aos dependentes. Outra diferença importante é a tributação. A Previdência Privada é tributada no momento do resgate ou nas parcelas do benefício na modalidade progressiva (alíquotas de 0% a 27,5%) e na modalidade regressiva (alíquotas de 35% a 10%), que podem ser escolhidas na etapa da contratação. Já a indenização do Seguro não sofre qualquer tipo de tributação e é paga diretamente ao segurado ou aos beneficiários na forma prevista no contrato.

3) Em caso de morte as dívidas do falecido podem ser herdadas pela família?


Dívidas em caso de morte não são herdadas! Através do procedimento de inventário são levantados todos os bens e direitos, e as dívidas do falecido. Caso o saldo seja positivo, ou seja, o valor dos bens e direitos seja superior às dívidas, o saldo credor é distribuído aos herdeiros. Mas se o saldo for negativo, ou seja, se o valor das dívidas é superior aos bens e direitos, os credores cobrarão as dívidas no limite dos bens inventariados. Em nenhuma hipótese as dívidas serão herdadas pelos familiares. Também é muito importante compreender que a indenização do seguro de vida não entra no inventário. Assim, a indenização do seguro de vida irá diretamente para os familiares e não poderá ser usada para pagar dívidas do falecido.

4) Por que milionários fazem seguro de vida?


Muitos consumidores não compreendem porque uma pessoa que já possui um bom capital ainda se preocupa com a contratação de um seguro de vida, garantindo um capital adicional para sua família. A questão principal é que o seguro, neste caso, pode ser usado como uma ferramenta de planejamento sucessório. Na apólice o segurado poderá nomear pessoas específicas para receber uma indenização, mesmo que não sejam seus dependentes, e garantir que pessoas queridas não fiquem desamparadas, mesmo que não tenham direito à herança. Além do mais, o capital herdado pode não ser líquido e estará sujeito ao inventário. Assim, com o seguro, é possível dar liquidez aos dependentes, evitando que fiquem desamparados até que a partilha dos bens deixados como herança se resolva.

Rolar para cima